Os quatro
parlamentares do Rio Grande do Norte que conseguiram se reeleger ao cargo de
deputado federal nas eleições de 2018 encabeçam a lista dos que mais gastaram
cotas passíveis de ressarcimento no 1º mês do exercício do novo mandato, com
destaque para Fábio Faria (PSD) e Walter Alves (MDB).
De acordo
com dados publicados no portal da transparência da Câmara Federal, Fábio
utilizou R$ 39.935,19 em fevereiro, sendo maior parte destinada a divulgação da
sua atividade como deputado (R$ 16.502,00). No gráfico, ainda aparecem R$
9.379,13 gastos com combustíveis.
Já Walter
Alves foi responsável por utilizar R$ 39.533,49 em cotas parlamentares durante
o primeiro mês de seu novo mandato. Deste montante, maior parte (R$ 8.506,00)
foi empregado para auxílio-moradia. Seu segundo maior gasto foi com passagens
aéreas (R$ 7.509,21).
Completam
o ranking de maiores “gastadores” potiguares na Câmara o deputado Beto Rosado
(PP), com R$ 36.767,69 utilizados; Rafael Motta (PSB), responsável por R$
26.499,79; Benes Leocádio (PRB), com R$ 2.501,75; General Girão (PSL), com R$
1.648,21; João Maia (PR), com R$ 1.417,67; e Natália Bonavides (PT), única
deputada a ter gasto zero reais no 1º mês.
Produtividade
Se analisados os desempenhos dos deputados potiguares na Câmara Federal, a composição do ranking muda. Rafael Motta, terceiro maior gastador de verbas parlamentares em fevereiro, foi o que mais apresentou proposições na Casa em início de mandato: 21. Na sequência aparece Natália Bonavides, com 7 matérias propostas.
Se analisados os desempenhos dos deputados potiguares na Câmara Federal, a composição do ranking muda. Rafael Motta, terceiro maior gastador de verbas parlamentares em fevereiro, foi o que mais apresentou proposições na Casa em início de mandato: 21. Na sequência aparece Natália Bonavides, com 7 matérias propostas.
Em
terceiro lugar no ranking de produtividade está o deputado Fábio Faria, com 5
proposições; na quarta colocação aparece Beto Rosado, com 2 matérias
apresentadas em fevereiro, número igual a Walter Alves. Por fim, os deputados
Benes Leocádio, General Girão e João Maia não apresentaram nenhuma proposta
neste início de mandato.
Styvenson é o senador do RN que menos
gasta e mais produz no início do mandato.
O senador
Styvenson Valentim (PODEMOS) é o parlamentar do Rio Grande do Norte que mais
produz e menos gasta com cotas parlamentares durante o início do mandato no
Senado Federal. As informações são do portal da transparência da Casa.
Segundo
os dados publicizados no site do Senado, Styvenson teve sete proposições
durante seu primeiro mês de mandato e, em contrapartida, não utilizou qualquer
verba incluída nas cotas parlamentares – aquelas que são ressarcidas ao senador
por serem essenciais ao mandato.
Entre as
proposições de Styvenson, quatro são projetos de lei e três são requerimentos.
O que mais tem destaque é o projeto que pretende destinar as vagas ociosas em
universidades públicas federais para alunos de baixa renda, apresentado no
último dia 27 de fevereiro.
Na
justificativa da proposta, Styvenson argumenta que o custo do aluno brasileiro
no ensino superior público é semelhante ao dos países desenvolvidos e que se
torna um desperdício deixar qualquer vaga sem ocupação.
“Os
indicadores de conclusão da educação superior mostram que o sistema ainda é
ineficiente e quem banca com esse ônus é o contribuinte”, observou o senador,
que também disse que a medida proposta permitirá a “redistribuição e
equalização de oportunidades educacionais” no país.
Zenaide Maia foi que mais gastou e menos produziu
Na
contramão da atuação de Styvenson, a senadora Zenaide Maia (PROS) foi a parlamentar
do RN que mais gastou e menos produziu no Senado durante o mês de fevereiro.
Ela utilizou R$ 10.550,34 em cotas parlamentares e não teve nenhuma proposição,
segundo dados do portal da transparência.
Entre os
gastos da senadora, que foi eleita em 2018 com 660.315 votos, os que mais se
destacam são oriundos de passagens aéreas. Foram R$ 7.159,82 empregados nesta
finalidade. Os demais gastos são referentes a aluguel de imóveis (R$ 2.500,00)
e combustível (R$ 890,52).
O outro
senador que representa o Rio Grande do Norte, Jean Paul Prates (PT), teve
gastos e produtividade tímidos no primeiro mês. Ele utilizou R$ 2.250,10, tendo
apresentado 1 requerimento voltado para a realização de audiência no âmbito da
Comissão de Meio Ambiente para debater a segurança nas barragens do país.
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