O
ex-presidente Michel Temer e o ex-ministro Moreira Franco, junto com os demais
presos nesta quinta-feira, teriam movimentado irregularmente, R$ 1,8
bilhão, envolvendo vários órgãos públicos e empresas estatais, segundo o
Ministério Público Federal (MPF). A organização atuava há 40 anos, tendo
entre os envolvidos, Temer e o amigo dele João Baptista Lima Filho,
conhecido como coronel Lima, conforme os procuradores.
A
procuradora Fabiana Schneider disse que a organização começou quando Temer
era secretário de Segurança de São Paulo e coronel Lima como auxiliar
imediato. “Coronel Lima e Temer atuam desde a década de 80 juntos, quando Temer
ocupou a Secretaria de Segurança de São Paulo. Lima passou a atuar na Argeplan
(empresa e engenharia), com vários contratos públicos. Houve crescimento de
contratações da Argeplan quando Temer ocupou cargos públicos. Uma planilha
identifica pagamentos e promessas ao longo de 20 anos para MT, ou seja, Michel
Temer”, disse a procuradora.
O
procurador regional da República, Eduardo El Hage, explicou que o valor de R$
1,8 bilhão é fruto da soma de todos os crimes supostamente relacionados ao
grupo, nos últimos 40 anos.
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