Rodolfo Landim, da Chapa Roxa (Unidos pelo Flamengo), venceu a eleição
presidencial do Flamengo, realizada neste sábado, no Ginásio Hélio Maurício, na
sede social da Gávea. Vitorioso, o 57º presidente da história do Flamengo deve
assumir o cargo em janeiro e ficar nele pelos próximos três anos (2019 a 2021).
O triunfo do principal candidato da oposição se deu com 1.889 votos, 61,5% do
total de 3.048 votantes.
Antes mesmo da divulgação do resultado final, Landim adiantou que Marcos
Braz será o seu vice de futebol. O clima já era de vitória certa, porém. Todas
as pesquisas de boca de urna lhe deram o triunfo e os seus apoiadores passaram
o tempo entre o final da votação e a divulgação dos resultados cantando
paródias como uma da música “Din, Din, Din”, da cantora Ludmilla. “Já vou logo
avisando que acabou o cheirin (sic), din, din, din, o campeão é o Landim”.
Landim sucede Eduardo Bandeira de Mello, que ocupou o cargo nos últimos
seis anos, possuindo como carro-chefe a reestruturação econômica do clube.
Apesar do sucesso econômico, Bandeira só conseguiu dois títulos cariocas e uma
Copa do Brasil, ainda em 2013, seu primeiro ano. A falta de conquistas foi o
principal motivo para que Lomba não conseguisse suceder o mandatário.
O novo presidente, é claro, terá o desafio de dar um título
internacional ao Flamengo, além de buscar fazer o clube voltar a ser campeão
brasileiro. As poucas conquistas do futebol e o elenco montado pela atual
diretoria foram os maiores alvos dos candidatos de oposição, incomodados com a
pecha do “cheirinho” imposta ao clube.
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