Um estudo
conduzido em 35 países para avaliar o status dos professores na sociedade
mostrou que o Brasil é o que menos os valoriza, enquanto a China lidera no
reconhecimento aos educadores. Intitulada Global Teacher Status Index 2018 (ou
índice global de status do professor, em tradução livre), a pesquisa foi
realizada pela Varkey Foundation, ONG fundada pelo indiano Sunny Varkey em
2010, com o objetivo de melhorar os padrões de educação para crianças carentes.
Os
pesquisadores entrevistaram mil pessoas em cada um dos 35 países para
identificar como o emprego de um professor dos ensinos primário e secundário
era comparado a outras profissões, em termos de valor para a sociedade. Numa
lista de 14 ocupações, a de professor ficou em sétimo lugar, na média de todos
os países.
China,
Malásia, Taiwan, Rússia e Indonésia formam o top 5 da valorização dos
educadores. Nos dois primeiros, assim como na Rússia, a importância do
professor é equiparada à dos médicos. Os cinco piores colocados são Argentina
(31º), Gana (32º), Itália (33º), Israel (34º) e Brasil (35º). Por aqui, os
professores foram comparados aos bibliotecários, em termos de status social.
Os entrevistados foram questionados, ainda, sobre como avaliavam o respeito dos alunos por seus mestres. Nesse quesito, novamente o Brasil teve o pior desempenho: menos de 10% das pessoas acreditavam que os alunos respeitavam seus professores; na China, 80% dos entrevistados afirmavam que havia respeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário