Oito cidades
potiguares ficarão sem nenhum médico, após a saída dos 142 profissionais
cubanos que atuam no Mais Médicos no Rio Grande do Norte. A informação é da
coordenadora da comissão do programa no estado. Além de perderem os serviços,
os municípios também correm risco de ficar sem repasses do governo federal para
as ações de saúde. Ao todo, 489,9 mil potiguares serão afetados.
As cidades que devem
ficar sem médicos são Bodó, Taboleiro Grande, Timbaúba dos Batistas, Vila Flor,
que têm um profissional cada; além de Jardim de Angicos, Riacho de Santana, São
Francisco do Oeste e Itajá, que contam com dois médicos cubanos cada uma.
No caso das oito
cidades citadas acima, os cubanos são os únicos médicos. Com a saída deles, as
equipes de enfermeiros, técnicos e agentes devem permanecer atuando nas
comunidades, mas poderão ser desfeitas, caso as vagas de profissional médico
não sejam preenchidas em até quatro meses.
De acordo com Ivana
Fernandes, que é coordenadora da Comissão Estadual do Programa Mais Médicos no
Rio Grande do Norte, conforme as regras atuais, se as cidades ficarem
inconsistidas (sem médico) e não conseguirem contratar profissionais em até 90
dias, terão recursos federais bloqueados.
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