Com
o objetivo de coordenar medidas emergenciais e tranquilizar a população sobre
os efeitos da greve dos caminhoneiros no Rio Grande do Norte, o governador
Robinson Faria reuniu, na tarde e noite deste sábado (26), as forças de Segurança
Pública no âmbito federal e estadual com atuação no estado. A reunião ocorreu
no Gabinete de Gestão de Crise (GGI), localizado no Centro Administrativo, e
contou com a presença dos comandantes e representantes do Exército, Marinha,
Aeronáutica, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Civil, Força
Nacional, Corpo de Bombeiros e secretaria de Estado da Segurança Pública e
Defesa Social (Sesed). As autoridades se reuniram novamente na manhã de hoje,
no Comando da 7ª Brigada de Infantaria.
“Estamos
mantendo a situação equilibrada no RN, prevalecendo sempre o diálogo com o
movimento. Os serviços essenciais, até o momento, estão funcionando e
trabalhamos junto com nossas forças de segurança para manter a normalidade e
para que a população potiguar não sinta tanto os reflexos dessa crise nacional.
O clima é de união entre as forças e o Estado. Estamos analisando a situação
nacional e posicionando o RN nesse cenário”, destacou o governador Robinson
Faria.
Dando
um panorama geral da situação no estado, as forças de segurança informam à
população que não há ocorrências de prisão em virtude da greve, bem como não há
desabastecimento no comércio potiguar ou no Aeroporto Internacional de Natal –
Governador Aluízio Alves. Ponto mais crítico da paralisação, o abastecimento
tem atenção especial para logística de combustíveis, gás de cozinha e oxigênio
hospitalar apoiado pela Polícia Rodoviária Federal.
Segundo
a PRF, o RN conta atualmente com oito vias com pontos de retenção de veículos e
nenhuma com bloqueio total. São elas: BR 101 (Parnamirim), BR 304 (Macaíba), BR
405 (Apodi), BR 304 (Assu), BR 101 (Touros), BR 226 (Santa Cruz), BR 427
(Caicó) e BR 304 (Mossoró). A Polícia Rodoviária informou, ainda, que veículos
de passeio, ônibus, viaturas e ambulâncias estão passando pelos locais de
manifestação, mas há uma resistência à passagem de veículos de carga.
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