O cientista político Bruno Oliveira avaliou que apenas dois nomes devem
se destacar dentre os postulados ao Governo do RN para 2018. Oliveira
justifica seu raciocínio lembrando que no RN nunca houve eleições disputadas
por vários nomes fortes.
“A história mostra que nunca tivemos [um mínimo de] quatro candidaturas
fortes. Da última vez [que houve um número expressivo], foi com Fernando
Bezerra, Fernando Freire e Wilma, em 2002. Muito embora tenhamos cerca de seis
candidatos hoje, candidaturas com força para ganhar e condições de vencer só
temos duas ou três”.
O analista apontou a senadora Fátima Bezerra (PT) e o atual ocupante do
cargo Robinson Faria (PSD) como os candidatos mais consolidados.
“Nós caminhamos para ter uma candidatura forte de Fátima Bezerra. Ela
lidera as pesquisas e corre por fora. Além disso, Fátima não depende de nada, e
se perder as eleições, poderá voltar ao Senado. Ela está em melhores condições.
O fato de Fátima ser do PT também a ajuda no quesito de estrutura partidária. Ao
meu ver, a candidatura dela está consolidada. O governador Robinson também não
depende de ninguém, já é governador, e tem a estrutura do governo e o partido
na mão. Em tese, ele só depende dele mesmo”, analisou.
Dentre os nomes confirmados e ventilados para a disputa do Governo do RN
estão os do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), a quem Oliveira
frisa como o candidato de maior dilema (“Ele terá que decidir se vai ou não
deixar a prefeitura”); do deputado estadual Kelps Lima (SD); do vice-governador
Fábio Dantas (PSB) e da vereadora de Grossos, Clorisa Linhares (PSDC).
Para o analista Fábio Dantas tem a candidatura mais frágil
até agora”
Para Bruno Oliveira, é o vice-governador Fábio Dantas (PSB) quem possui
menos chances de alçar voos altos na disputa pelo governo potiguar.
“Acredito que esta é a candidatura mais frágil de todas. Um dos motivos
é que ele pertenceu ao governo atual e rompeu, e outro é porque ele não é
conhecido no Estado, apesar de ser vice-governador. Ele tem um caminho longo a
percorrer. Ou vai com um palanque forte, ou será um candidato fraco, e isso não
está se consolidando hoje.
Não sabemos qual é a posição do presidente da Assembleia [Ezequiel
Ferreira], do PSDB e deputados; esse cenário está meio embolado. Apesar de
Ezequiel e do PSDB terem marcado presença na filiação de Dantas ao PSB, não
declararam apoio a ele. Isso, de certa forma, dá uma fragilizada no projeto”,
declarou.
Do blog: O próximo governo eleito do RN, tem que ser profundo conhecedor de todos problemas que o estado enfrenta em suas politicas públicas como saúde, segurança e educação, e que não venha com a sua vara de condão dizer ao povo que resolverá em breve tudo, pois será mais um falso profeta. Pois o problema do RN é muito mais sério do que se prega por aí.
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